sexta-feira, 29 de maio de 2009

Porque Não Aceitar o Desafio

Quando as professoras Nádie e Marie Jane em aula presencial falaram sobre a possibilidade dos Projetos de Aprendizagem serem apresentados no 4º Salão de Graduação e 5º Salão de Educação a Distância, ficamos com vontade de nos inscrever, acredito que assim como muitos outros grupos. Diante de muitos receios perguntamos a Nádie se nosso trabalho poderia ser apresentado? Se o tema da pesquisa não era um assunto pouco motivante para a platéia. Ela nos auxiliou, explicando que tínhamos um registro muito rico no fórum e que poderíamos mostrar não somente o resultado da pesquisa, mas também o processo utilizado para tal.
Entre idas e vindas muito foi se pensado, era a vontade de fazer contra o medo do desafio. As angustias eram muitas, mas a partir de conversas entre o grupo, chats com a professora Nádie e até mesmo a prorrogação da inscrição, decidimos então que não deixaríamos a oportunidade passar. A final estamos no mundo para construir conhecimento e não para viver na mesmice.
Foi onde iniciamos uma sequencia de inúmeros encontros para a elaboração do texto explanado que deveria ser em torno de quatro páginas.
Passo-se quase um mês do dia da inscrição, quando recebemos um e-mail avisando que nosso trabalho tinha sido aceito no Salão.
A alegria e a satisfação transbordou em nossos corações.
Com isto precisamos dar seguimento a preparação da apresentação, ficamos anciosas, parecia que a professora precisava estar ao nosso lado vinte e quatro horas por dia, para avaliar tudo o que era escrito, era muita insegurança, mas não tinha outro jeito, tínhamos que nos arranjar com a professora a distância. Claro que o contato com ela foi frequente, o apoio e o auxilio também, mas agora vejo que passamos a acreditar ainda mais em nós mesmos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Questôes étnico-raciais

Diante da atividade que preciso fazer, sinto-me um pouco encomoda e e sem saber como agir. Perguntar a uma criança, "como se sente sendo negra na escola", é para mim um trabalho bem difícil, tenho medo de magoar, trazer a tona sentimentos adormecidos. Como em nossa escola são raras as crianças de outras etnias, ainda não sei como vou fazer. Será que esse medo do trabalho seria um preconceito meu, uma falte de informação. No caso da pedagoga Paré ela também era negra, será que isso não facilitou sua pesquisa. No meu caso, a criança terá tamanha liberdade para responder?