sábado, 12 de setembro de 2009

Projeto de Aprendizagem

Uma aprendizagem que destaco com muito entusiasmo, são os projetos de aprendizagem, primeiro o Sonambulismo e agora as Plantas Medicinais. No início quando foi abordado este assunto (PAs), tínhamos a impressão que não ia dar certo e agora no início de mais um semestre, lutamos com muita garra para que a pesquisa se conclua, ou que pelo menos nossas dúvidas temporárias sejam sanadas, já que muito foi e está sendo realizado em busca destas respostas. Por exemplo: Reportagens na televisão, busca constante de material na internet (sites confiáveis), livros e revistas, entrevistas realizadas com umas das coordenadoras da Farmacinha Caseira deste município, com a filha de um curandeiro já falecido e a mais 16 pessoas escolhidas aleatóriamente que tinham entre 25 e 70 anos de idade.
E ainda, para dar seguimento ao trabalho estamos procurando por uma pessoa que seja Benzedeiro para entrevistar, pois sabemos que muitos deles usam plantas e ervas medicinais. Estamos também tentando elaborar uma enquete com oito questões resumidas que atendam nossas dúvidas, para que ao final de mais uma etapa, consigamos demonstrar nossas descobertas com o Projeto, através de gráficos.
Tudo isto está registrado no seguinte endereço e seus respectivos links
http://amsufrgs.pbworks.com/
O mais importante é sabermos que esta curiosidade que nos move a fazer tanto em tão pouco tempo, deve ser trabalhada com nossos alunos, pois com eles a facilidade aumenta, já que não estão presos a nenhuma teoria anterior, ou seja, estão livres para deixar a curiosidade fluir, levando com isto a conhecimentos profundos e inesquecíveis.
Mas, ainda tenho um pouco de dúvidas em relação aos projetos no estágio, será que as professoras aceitarão a proposta, ou também terão um pouco de receio assim como tivemos no início?
Acredito nas palavras de Paulo Freire quando diz "ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção"(Pedagogia da Autonomia, pág.47). Oportunizando assim o indivíduo a interagir em uma sociedade, onde também seja válido, seus conhecimentos prévios.