quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Será que é a última?

Entre inúmeras outras postagens que compoem este blog, esta pode ser a última, em função do término do curso, sei que as aprendizagem continuam a partir dos desafios que virão.
Reconheço a importância deste blog em cada eixo do curso, foram reflexões marcadas não só por aprendizagens, mas também por dúvidas e angustias que muitas vezes fizeram parte desta difícil caminhada, inúmeras vezes achei que não ia conseguir, mas ao término de cada semestre, minhas energias eram recarregadas e a vontade de iniciar o próximo eixo era grande.
Hoje tenho orgulho de dizer que consegui, mesmo sabendo que foi através de uma incansável dedicação que passou a fazer parte de minha vida e de todos aqueles que me rodeiam (amigos e familiares) que muitas vezes escutaram pacientemente meus lamentos.
Deixo aqui meu agradecimento a todos os professores e tutores que me ajudaram a cada dia a distância ou presencial. A todos aqueles que mesmo de uma forma contraditória me possibilitaram lutar. As colegas que permititam interação constante, trocas de conhecimentos, de experiências. As interdisciplinas dos Seminários Integradores que sempre tiveram função norteadora em relação as demais. A professora Nádie que nao mede esforços e que está sempre a disposição. Ao meu marido que incansavelmente me deu forças. E principalmente a Deus por tornar este sonho realidade.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

TCC

O trabalho de conclusão de curso me permitiu analisar as aprendizagens mais significativas dos alunos durante o estágio. Buscando suporte na teoria de Magda Soares e também na contribuição de, Coscarelli, Chartier, Miskulin, Piva, Carvalho, Nevado, Menezes e Gonçalves. Pesquisei como o uso das tecnologias da informação e da comunicação auxilia a leitura e a escrita dos alunos de pós-alfabetização. Buscando uma resposta clara e objetiva tanto nos autores estudados quanto na análise dos dados, concluo afirmando que o uso do computador e da internet pode potencializar as aprendizagens, desde que parta da curiosidade dos alunos, na utilização dos PA’s, por exemplo, através de uma mediação qualificada, que saiba fazer provocações, desestruturando e valorizando os conhecimentos prévios dos alunos. Os PA’s são uma excelente metodologia para fazer o uso das tecnologias, pois acredito que para haver aprendizagem é necessário que o aluno tenha objetivos, não basta usar de qualquer jeito, usar por usar, por isto a importância no uso de uma metodologia. No meu estágio foram os PA’s, mas também poderia ser outra arquitetura pedagógica desde que valorizasse o interesse do aprendiz, dando razões para a utilização dos computadores e da Web, onde os alunos aprendem a selecionar materiais e a construir novos conceitos.
O uso das TIC’s compromete mais o aluno com a aprendizagem, eles adquirem uma bagagem maior de conhecimento. Durante os dois meses de estágio percebi que os alunos passaram a ler mais em função de sanar suas próprias curiosidades, passaram a escrever melhor, enriqueceram seus vocabulários, já que se contrastavam com uma enorme quantidade de palavras diferentes, palavras estas que nem sempre está presentes nas cartilhas ou livros didáticos destinados a crianças em fase de alfabetização.

domingo, 21 de novembro de 2010

Estágio

O estágio realizado no oitavo semestre do curso me oportunizou colocar em prática aprendizagens significativas, das quais lembro com muito entusiasmo. Foi a arquitetura pedagógica dos projetos de aprendizagens que me possibilitaram investigações daquilo que eu considerava interessante. No início o PA parecia um trabalho inacabável, impossível de se realizar em função das dificuldades, mas em seguida fui percebendo que a aprendizagem se dava no desenvolvimento do trabalho e não apenas no produto final.
Durante o estágio os alunos também puderam vivenciar esta experiência, construindo a partir de suas curiosidades trabalhos amplos que demonstram a evolução dos alunos. Nesta perspectiva deve se valorizar o conhecimento prévio do aluno.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Aprendizagem significativa

De acordo com o texto “Revisitando os projetos de aprendizagem em tempos de web 2.0, de Magdalena, B. C. e Costa, I. E. T. abordado no eixo VII, os projetos de aprendizagem precisam ser significantes para o aluno, pois não basta que seja apenas a descoberta de uma coisa que não sabíamos antes, mas um conjunto de habilidades que o aluno passa a construir, oportunizando a autoria, a apresentação original do trabalho construído, a comunicação do aprendido através de argumentos e evidências. Para isto é essencial que a questão norteadora do projeto de aprendizagem parta da curiosidade do aluno. Os Pas foram vivenciados em meu estágio como um processo inovador tanto para mim quanto para meus alunos, pois eles aprenderam a buscar informações de acordo com suas dúvidas temporárias e certezas provisórias. Pois conforme as autoras, os PAs são processos de idas e vindas entre o que o aluno pensa que sabe, e o que falta saber.
Em meu TCC abordo a significativa relação dos alunos com os PAs e as apredizagens ocorridas principalmente com a mediação do computador e da web durante o estágio, buscando esclarecer como o uso das TICs podem auxiliar em novos processos de ensino aprendizagem.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Refletindo sobre o eixo IV, V e VI

Esta reflexão das postagens me faz pensar também como as interdisciplinas deste curso sempre estiveram muito interligadas. Esta volta aos eixos que precisamos fazer agora no último semestre do curso serve para pensarmos um pouco mais nas aprendizagens ocorridas, nas mais ou menos significativas. Acredito que de tudo que aprendi muitas foram as aprendizagens significativas que vieram e por momentos me deixaram desestabilizada, mas que aos poucos fui argumentado, acreditando e construindo o conhecimento em cada teoria abordada. Um exemplo desta instabilidade foram para mim os PA’s que de início parecia uma atividade quase impossível de ser realizada.
Agora quando precisei voltar aos eixos IV, V e VI, percebi que tudo que estudei em semestres anteriores está ainda muito presente, tanto em meu TCC quanto em relação ao estágio concluído no 8º semestre do curso.
Os assuntos abordados nestes eixos foram Projetos de aprendizagem (PA), Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC’s) e a busca por uma educação melhor estudada abordada em Escola, Cultura e Sociedade.
Sei que as TIC’s e os projetos de aprendizagens são capazes de mostrar bons resultados em relação a aprendizagens, resultados estes que tem se mostrado insuficientes em avaliações externas à escola, Soares (2003).

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Aprender com Projetos de aprendizagens

Para esta reflexão busco apoio teórico em Jean Piaget, (1964) no texto, Desenvolvimento e aprendizagem, utilizado no eixo VI, pela interdisciplina de Psicologia II.

O autor afirma que “o conhecimento não é construído a partir de objetos, mas mediante as ações efetuadas sobre os objetos” e que a “aprendizagem é provocada por situações”. Foi esta aprendizagem que pude vivenciar com meus alunos no estágio e que apresento agora em meu TCC.

A aprendizagem de que falo é aquela em que o próprio aluno constrói novos conhecimentos, é aquela em que o indivíduo passa a buscar suas respostas, onde o professor não precisa ser o detentor do conhecimento, mas simplesmente um provocador que ao invés de responder aos questionamentos, faz provocações, motivando ainda mais as curiosidades dos mesmos.

Para o aluno é muito mais prazeroso fazer uma leitura que ele escolheu do que, ler algo que a professora impôs. Nos PAs por exemplo, os alunos vão além eles precisam buscar material que supram seus interesses, é nesta busca que está a aprendizagem e não simplesmente na realização de uma leitura qualquer.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Em busca de uma educação melhor

O texto ao qual farei referência aqui faz parte do eixo V, "Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre estado, privatização, e descentralização", de Akkari, A. J. 2001, da interdisciplina de Escola Cultura e Sociedade.
É abordado neste texto a desvalorização com a educação brasileira, principalmente das escolas públicas, que fazem uso as classes populares. Segundo Watkins (1999), “o Brasil possui atualmente o sistema de financiamento da educação básica mais descentralizado da região latino-americana, sem progresso notável em matéria de educação pública”.
Esta é uma infeliz realidade, onde a educação ainda não é uma prioridade de nossos governos. Hoje em dia a educação ainda é um fracasso escolar (Soares, 2003), da qual está sujeita grande parte de nossa população.
Esta é uma diferença que pode ser verificada em nossa cidade, no município de Três Cachoeiras, onde temos uma escola municipal e outra estadual. A escola municipal recebe muito mais investimentos e disponibiliza de mais materiais, comparando com a escola do estado, onde os recursos são mais precários. Esta pode não ser uma realidade de todos os municípios, mas foi o que pude constatar durante o meu estágio, onde o laboratório de informática por exemplo, quase não era utilizado, por vários motivos: estado precário dos computadores, falta de conexão ou internet muito lenta, falta de monitor, entre outros.

Isto não quer dizer que devemos desanimar, mas sim lutar ainda mais, por nossas escolas e por nossos alunos para que tenhamos num futuro próximo, uma educação fortalecida e inovadora, que se aproxime da educação dos países desenvolvidos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Um novo sentido para a web e o computador

Para escrever está postagem volto ao eixo IV, à disciplina de Tecnologias na Educação, onde parto da fala de Maria Candida Moraes, no texto Informática Educativa no Brasil: Uma história vivida, algumas lições aprendidas. Na conclusão de seu texto ela fala que o estado reconhece que “o computador poderá melhorar a qualidade da educação e ao mesmo tempo preparar o indivíduo para o exercício da cidadania”...
Realmente o computador pode auxiliar no processo ensino aprendizagem dos alunos, ele é um estímulo a mais que pode ajudar no processo de leitura e escrita.
Em meu estágio o computador foi bastante utilizado, durante os projetos de aprendizagens os alunos tinham blogs e iam editando conforme faziam suas descobertas, eles gostavam de ver o material produzido por eles mesmos exposto na internet.
Acho importante que o aluno aprenda com a intervenção do professor a fazer uso dos materiais da internet, saber buscar e escolher informações, são experiências que devem fazer parte das atividades da turma.
Agora em meu TCC estou aprofundando as leituras a fim de responder minha pergunta “Como o uso de computadores auxilia na leitura e escrita dos alunos de pós-alfabetização?”

sábado, 25 de setembro de 2010

Reflexão das aprendizagens dos eixos I, II e III

Nas semanas iniciais do mês de setembro falei sobre a importância do currículo, da alfabetização e letramento e por último sobre argumentação e evidências.
São aprendizagens que fazem parte de minha história há algum tempo. Esta volta aos eixos anteriores vem lembrar e também reforçar estas memórias. São conceitos importantíssimos principalmente a vida escolar e que deve fazer parte do nosso cotidiano.
Acredito que em meu estágio este conceitos estiveram presentes:
Currículo - a escola juntamente com a professora titular deu-nos espaço para que pudéssemos trabalhar com projetos de aprendizagem, tornando o currículo flexível.
Alfabetização e letramento - os alunos de 2º ano já eram alfabetizados, mas sentiam a necessidade de escrever com perfeição (sem erros ortográficos). Letrados também eram, pelo grau de conhecimento, interação, disponibilidade e entendimento frente a importância de trocar experiências e aprender.
Argumentação e evidências - fator importante a partir da mediação da professora. Não estar satisfeita com a resposta do aluno, com sua justificação, faz com que ele exerça a capacidade da argumentação apresentando com isto evidências.
Com certeza sem estas aprendizagens minha formação docente não teria a mesma qualidade, a argumentação foi para mim uma das mais significativas, pois passei a perguntar mais e a exigir evidências não só na escola, mas na minha vida pessoal.

domingo, 19 de setembro de 2010

Evidências e Argumentos

Busco hoje a interdiciplina Seminário Integrador III, estudada em 2007/02, que através do filme "Doze homens e uma centença", veio nos mostrar não só uma história, mas a importância da argumentação e das evidências.
Pelo que aprendi argumentação é a justificativa de uma ação, de uma fala, de uma centença. Evidências é aquilo que torna um ato verídico, são as provas do crime, são os registros.
Esta foi uma aprendizagem cobrada ao longo de todo o curso e que nem sempre era fácil. Mas no decorrer fomos aprendendo que tudo tem uma razão de ser.
No estágio supervisionado ocorrido em 2010/01, percebemos esta importância ainda mais presente. Pois todos os dias era necessário planejar usando para isto a argumentação, (por que determinada atividade era importante?), logo após era preciso evidenciar algo que fosse significativo na aula, o que chamávamos de fato do dia.
E, agora no TCC é preciso observar, analisar, comparar, evidenciar, argumentar, de acordo com os dados aquiridos no estágio e com a teoria estudada.
Falo deste assunto não a partir de um texto específico, mas de uma idéia, de conceitos, trabalhados a partir do filme e que aos poucos foi se intensificando. O que oportunizou a todos os alunos (as) do curso uma escrita e um pensar mais qualificado.

sábado, 11 de setembro de 2010

Letramento e alfabetização

Voltando hoje ao eixo II na interdisciplina Fundamentos da Alfabetização, vejo a angústia de Magda Soares em relação ao letramento. Uma palavra recentemente utilizada, mas que passa a ter fundamental importância. Já que "as pessoas aprendem a ler e escrever..., mas não adquirem competência para usar a leitura e a escrita em práticas sociais". Segundo ela, o letramento passou a ser mais percebido depois que os índices de analfabetismos reduziram-se minimamente.
Um problema antigo e ao mesmo tempo atual, este texto, Letramento e alfabetização, foi elaborado a partir dos primeiros capítulos do livro Letramento: um tema em três gêneros, publicado em 2001. Ou seja, a nove anos atrás ou antes, este tema já era bem visível e infelizmente até hoje pouca coisa mudou. O assunto se popularizou, mas ainda é muito grande o número de pessoas que não incorporam a prática da leitura e da escrita.
Este assunto é um tema bem presente para mim, é esta problemática que venho abordando em meu trabalho de conclusão de curso, a partir do livro Alfabetização e letramento de Magda Soares.

domingo, 5 de setembro de 2010

Funções do Currículo

Assim como tivemos a oportunidade de estudar em 2006/02, na interdicipina de EPPC, o currículo deve ser uma ferramenta que possa auxiliar no ensino-aprenizagem de nossos alunos.
Como explica Damiana Ballerini, "O currículo escolar não deve ser estático", ele precisa estar em constante discussão". É preciso que a partir do currículo as funções se efetivem, que ele seja claro, inovador e que esteja de acordo com a realidade da escola.
Busco este assunto com o intuito de relacionar com as tecnologias da informação, com a leitura e a escrita dos alunos.
Vejo que ainda hoje na era da informática e do conhecimento, as escolas com seus laboratórios de informática não tem um objetivo específico para oferecer aos alunos, este espaço é usado simplesmete para realização de algumas pesquisas.
Acredito que os labins escolares deveriam proporcionar aos seus alunos redes de interação, onde os alunos pudessem trabalhar cooperativamente desenvolvendo a autonomia coletiva e individual. Consequentemente os índices de alfabetização e letramento seriam bem melhores e menos sacrificantes para o alunos e professores.
Mostra-se aí a importância de se ter um currículo bem estruturado, que seja flexível, construído a partir do conhecimento e da vontade coletiva.


Referência:
Definições de Currículo - Damiana Ballerini
(Tutora da Interdisciplina EPPC/PEAD/UFRGS no 2º semestre/2006).

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Começando TCC

Inicia-se mais um semestre, eixo IX, o último para concluirmos a graduação. Um momento muito importante, do qual depende todo um trabalho desenvolvido no decorrer de quatro anos. Onde é preciso escolher o assunto, fazer uma pergunta para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Uma escolha difícil, mas que precisa ser significativa para o estudante. Para mim mais um passo foi dado e a pergunta a ser estudada será:
“Como o uso dos computadores auxilia na leitura e escrita dos alunos de pós-alfabetização”?
Gosto muito de trabalhar com a curiosidade dos alunos, com aquilo que é interessante e pertinente para eles. Por isto em meu estágio trabalhei com projetos de aprendizagem, já que o assunto do projeto parte diretamente de uma escolha feita por eles mesmos. No decorrer do trabalho percebi o quanto os alunos evoluíram em relação à leitura e a escrita. Principalmente quando estávamos frente aos computadores digitando os blogs e fazendo pesquisa na internet.
Confio serem os computadores uma forma diversificada para a aprendizagem, uma tecnologia que provoca nos alunos ainda mais motivação para aprender, mesmo que às vezes não percebam está evolução.
Meu referencial teórico para o TCC será inicialmente Magda Soares, por falar com tanta sabedoria desta linda fase de nossos alunos, farei a leitura atenta de seu livro Alfabetização e Letramento.
Tenho convicção que a partir desta teoria e dos dados conhecidos durante o estágio curricular, desenvolverei um ótimo trabalho de conclusão de curso.

domingo, 13 de junho de 2010

Reta final

Mais um final que deixará em nós saudades se aproxima, a meiguice das crianças e as perguntas que não param de surgir, por incrível que pareça ainda agora no final dos pas quando a maioria está fazendo as reflexões de tudo que aprendeu, outros continuam a fazer perguntas...
Seria muito interessante que o trabalho tivesse continuidade e que não ficasse esquecido pela escola e pelos professores que nos acompanharam neste período.
Ficar somente nas lembranças nem sempre é o melhor, devemos nos sentir capazes para os desafios que vão sempre surgindo ao longo da vida.
Hoje em conversa com a mãe de um aluno, fiquei sabendo que um dia desta semana ele chegou em casa um pouco triste porque a professora Sandra ia sair, e ele complementou, ah mais o blog vai continuar... Por isso não tive medo de dar a senha para eles, afinal é uma construção coletiva que pode continuar viva, mesmo após esta separação física.

sábado, 5 de junho de 2010

Blog das crianças

Estou muito animada com as produções nos blogs, é um trabalho que podemos estar sempre acompanhando. Quando as produções são realizadas no caderno, o acesso fica mais difícil e os trabalhos vão ficando esquecidos.
No Projeto de Aprendizagem os alunos tem a possibilidade de estar sempre retomando as idéias anteriores, percebendo os erros tanto de ortografia, como a compreensão de idéias que às vezes ficaram inacabadas. Realmente desta maneira podemos ver o aluno construindo um conhecimento novo.
Percebi em um dos blogs que na primeira postagem o grupo escreveu "pisquisa" e em todas as postagens seguintes "pesquisa".
Parece que quando se está frente a esta tecnologia cuidamos mais para não escrever nada errado. Meus alunos estão apenas no 2º ano e noto consideravelmente esta preocupação.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Visita e encontro presencial

O encontro de hoje foi muito produtivo, foi uma conversa muito legal com troca de experiências, onde muitas delas ainda vou trabalhar com meus alunos.
Por exemplo, provocar mais com questionamentos, trabalhar com mapa conceitual, com pesquisa de campo (animais domésticos, de estimação), trabalhar com gráficos de forma mais concreta, com a localização terrestre e espacial. Enfim, quando tudo parecia estar desgastado e chegando ao final, novas idéias vem fluir e ficam borbulhando em nossas mentes com vontade de fazer tudo ao mesmo tempo.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Aprender... Sempre...

Realmente, como diz o ditado é vivendo e aprendendo, depois que fiz as perguntas secundárias com minha turma, o trabalho tomou novo rumo, as novas perguntas são mais diversificadas e tem o poder de ampliar a pesquisa, na verdade estas perguntas são usadas como dúvidas, pois quando pensamos que já sabemos tudo percebemos que muito ainda se tem a descobrir. Isto acontece com todas as pessoas que se dispõem a trabalhar desta forma. É um jeito diferente de trabalhar, mas que constrói e acrescenta a um conhecimento velho.
Para que novas experiências aconteçam é preciso vivenciar, sem medo do que é diferente e novo.

domingo, 16 de maio de 2010

Novos Olhares

Depois que conhecemos melhor a turma e aprendemos a lidar com o geito deles, parece que falta tempo para dar tudo que queremos e achamos importante, cada vez mais sinto a necessidade de planejar para conseguir inserir o que é mais pertinente em cada momento.
Conforme aprendemos neste curso planejar significa ter não só mais rendimento mas também obter mais aprendizagem. É pensar nas diferenças e ver o que cada um tem mais necessidade de aprender. Assim funciona o Projeto de aprendizagem, por mais que queremos que todos andem no mesmo ritmo, sempre tem uns mais atrás e outros mais à frente. São estas diferenças que enriquecem nossa cultura e nossa sociedade.

domingo, 9 de maio de 2010

Encerrei esta semana talvez mais animada que os próprios alunos, fiquei muito feliz vendo-os digitando seus próprios blogs, publicando um trabalho iniciado a vários dias, mas que parecia não ter se concretizado ainda.
Foi muito gratificante ver o interesse dos alunos, a vontade de fazer, a dedicação. Acredito que eles também estão descobrindo uma nova utilidade para o computador.
Espero que a internet da escola funcione sempre, pois assim conseguirei dar continuidade aos trabalhos e quem sabe novas propostas e novas curiosidades surgirão.
Quero encontrar sites educativos, com histórias, atividades e jogos on-line, para que eles também possam se conectar individualmente nos computadores.

sábado, 1 de maio de 2010

Terceira Semana

Esta semana consegui por mais em prática o projeto de aprendizagem, eles já selecionaram dúvidas e certezas e foram ao laboratório, ficaram encantados, com vontade de trabalhar, mas também um pouco agitados e anciosos com essa nova fase, pois na verdade tudo que é novo às vezes nos desestrutura um pouco.
Primeiro eles gostam, interagem, depois se irritam, querem trocar de grupo ou então de assunto, mas sei que isto é normal e faz parte desta nova esperiência, a final já passei por isto também e no final gostei muito das pesquisas que realizamos, pois é assim que conseguimos produzir, agindo no meio que estamos, aprendendo colaborativamente.

sábado, 24 de abril de 2010

Esta semana realmente foi uma "nova semana", consegui construir novas idéias e novas regras para o andamento dos PAs, minha turma agora já está formada contendo apenas 18 alunos. Me reuni com a Simone Luci e a Elizete que também fazem o estágio na escola Angelina Maggi, durante uma tarde, conseguimos elaborar juntas um planejamento para seguirmos com o PA já que acreditamos ser a pesquisa uma das formas mais interessantes para que a aprendizagem aconteça e para que o aluno sinta-se envolvido neste processo.

domingo, 18 de abril de 2010

Primeiras impressões

Já iniciei meu estágio no dia 14 de abril e agora estou mais tranquila, mas em relação aos alunos fico sempre preocupada, principalmente quando não consigo passar tudo que planejei, parece que não vou dar conta, que eles não prestam atenção, mas também penso que isso é normal são crianças e não máquinas que programamos como queremos, estou pensando em como fazer aulas mais criativas para que eles se interessem mais, pois quando falei que iríamos ver um filme eles ficaram eufóricos e assistiram bem até a metade, depois parece que foram cansando e alguns começaram a brincar tirando um pouco da atenção dos outros, talvez o filme tenha sido um pouco longo (1 hora). Mas com certeza vou me dedicar muito mais para que eles sempre tenham interesses em aprender.

domingo, 11 de abril de 2010

Primeiro dia...

Estou anciosa para este início que a principio ocorreria amanhã dia 12/04/2010, mas que na verdade não sei o que vai acontecer, já que a Coordenadoria Regional de Educação ainda não autorizou nosso estágio. Amanhã de manhã irei para o Instituto Estadual de Educação Maria Angelina Maggi com a aula preparada, mas se a diretora não autorizar voltarei para casa e aguardarei um retorno da UFRGS. Espero que este atraso não aconteça, pois estou grávida e o parto está previsto para julho, mas tenho medo que por alguma eventualidade ela nasça antes do prazo, faltando tempo para a conclusão do estágio. Prefiro acreditar que tudo ocorrerá dentro das normalidades.
O medinho do primeiro dia, a reação das crianças, como me sairei, será que gostarão da minha aula, será que não preparei coisa de mais, ou de menos? Uma anciedade que toma conta de nós, um nervosismo que acredito durará apenas os primeiros instantes. Espero que seja um ótimo inicio, um momento transformador, em que ocorrerá muitas trocas de conhecimentos e aprendizagens constantes.

domingo, 4 de abril de 2010

Estágio - Fase Inicial

Neste primeiro momento do estágio estou ganhando tempo para me motivar e perder um pouco do receio que ainda existia dentro de mim. Estou animada e louca para iniciar esta etapa dando o melhor aos alunos.
Uma preparação que vem acontecendo ao longo dos últimos anos e que agora nos faz voltar a técnicas de trabalho já abordadas.
Como saber de onde partir, conhecer o interesse dos alunos, ir em busca de atividades que despertem a curiosidade e interesse dos mesmos, tornando-os pessoas críticas capazes de ver o mundo com olhos de águia?
É esta busca que nos faz crescer e explorar outros horizontes, a prática pedagógica, um pouco mais saborosa do que desgustamos na teoria.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Estágio

Mais um semestre se inicia e tudo volta a ser como já foi um dia, as mesmas ansiedades, angustias e expectativas voltam a nos rodear, a vontade de caminhar e o medo de cair.
Embora saibamos que o estágio é um importante passo para a formação pedagógica, sinto-me ainda um pouco insegura, talvez por isto seja tão importante a observação que antecede o estágio, pois é o momento onde passamos a conhecer melhor o ambiente e as pessoas com quem vamos conviver.
Saber como os alunos vivem o que querem e precisam aprender torna o professor mais capaz e humano para junto com as crianças trilhar novos caminhos.