sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Refletindo sobre o eixo IV, V e VI

Esta reflexão das postagens me faz pensar também como as interdisciplinas deste curso sempre estiveram muito interligadas. Esta volta aos eixos que precisamos fazer agora no último semestre do curso serve para pensarmos um pouco mais nas aprendizagens ocorridas, nas mais ou menos significativas. Acredito que de tudo que aprendi muitas foram as aprendizagens significativas que vieram e por momentos me deixaram desestabilizada, mas que aos poucos fui argumentado, acreditando e construindo o conhecimento em cada teoria abordada. Um exemplo desta instabilidade foram para mim os PA’s que de início parecia uma atividade quase impossível de ser realizada.
Agora quando precisei voltar aos eixos IV, V e VI, percebi que tudo que estudei em semestres anteriores está ainda muito presente, tanto em meu TCC quanto em relação ao estágio concluído no 8º semestre do curso.
Os assuntos abordados nestes eixos foram Projetos de aprendizagem (PA), Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC’s) e a busca por uma educação melhor estudada abordada em Escola, Cultura e Sociedade.
Sei que as TIC’s e os projetos de aprendizagens são capazes de mostrar bons resultados em relação a aprendizagens, resultados estes que tem se mostrado insuficientes em avaliações externas à escola, Soares (2003).

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Aprender com Projetos de aprendizagens

Para esta reflexão busco apoio teórico em Jean Piaget, (1964) no texto, Desenvolvimento e aprendizagem, utilizado no eixo VI, pela interdisciplina de Psicologia II.

O autor afirma que “o conhecimento não é construído a partir de objetos, mas mediante as ações efetuadas sobre os objetos” e que a “aprendizagem é provocada por situações”. Foi esta aprendizagem que pude vivenciar com meus alunos no estágio e que apresento agora em meu TCC.

A aprendizagem de que falo é aquela em que o próprio aluno constrói novos conhecimentos, é aquela em que o indivíduo passa a buscar suas respostas, onde o professor não precisa ser o detentor do conhecimento, mas simplesmente um provocador que ao invés de responder aos questionamentos, faz provocações, motivando ainda mais as curiosidades dos mesmos.

Para o aluno é muito mais prazeroso fazer uma leitura que ele escolheu do que, ler algo que a professora impôs. Nos PAs por exemplo, os alunos vão além eles precisam buscar material que supram seus interesses, é nesta busca que está a aprendizagem e não simplesmente na realização de uma leitura qualquer.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Em busca de uma educação melhor

O texto ao qual farei referência aqui faz parte do eixo V, "Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre estado, privatização, e descentralização", de Akkari, A. J. 2001, da interdisciplina de Escola Cultura e Sociedade.
É abordado neste texto a desvalorização com a educação brasileira, principalmente das escolas públicas, que fazem uso as classes populares. Segundo Watkins (1999), “o Brasil possui atualmente o sistema de financiamento da educação básica mais descentralizado da região latino-americana, sem progresso notável em matéria de educação pública”.
Esta é uma infeliz realidade, onde a educação ainda não é uma prioridade de nossos governos. Hoje em dia a educação ainda é um fracasso escolar (Soares, 2003), da qual está sujeita grande parte de nossa população.
Esta é uma diferença que pode ser verificada em nossa cidade, no município de Três Cachoeiras, onde temos uma escola municipal e outra estadual. A escola municipal recebe muito mais investimentos e disponibiliza de mais materiais, comparando com a escola do estado, onde os recursos são mais precários. Esta pode não ser uma realidade de todos os municípios, mas foi o que pude constatar durante o meu estágio, onde o laboratório de informática por exemplo, quase não era utilizado, por vários motivos: estado precário dos computadores, falta de conexão ou internet muito lenta, falta de monitor, entre outros.

Isto não quer dizer que devemos desanimar, mas sim lutar ainda mais, por nossas escolas e por nossos alunos para que tenhamos num futuro próximo, uma educação fortalecida e inovadora, que se aproxime da educação dos países desenvolvidos.