quarta-feira, 29 de abril de 2009

PA sobre o Lixo

Tentado complementar minha reflexão vejo que a questão esta voltada especificamente ao município de Itati. Já nas certezas e dúvidas houve pouco direcionamento a ele, tratando-se mais generalizadamente.
Referindo-me a organização das mesmas percebo que existe algum equívoco, pois nas dúvidas primeiro se questiona “onde é armazenado o lixo depois de recolhido pelo caminhão?”, E logo abaixo, “no depósito de lixo existe um local específico para cada grupo de material reciclado?”, ou seja, a segunda estava respondendo a primeira, o grupo já sabia que o lixo depois de recolhido pelo caminhão iria para um depósito. Pelo que percebi a questão deveria ser. Como seria organizado os diferentes tipos de lixo em uma suposta fábrica de reciclagem que poderá se localizar em nosso município?
Portando, as dúvidas são muitas e poderiam ser reformuladas de modo que a pesquisa ficasse mais restrita e tivesse força para dar continuidade ao trabalho, assim está tudo muito amplo e o grupo terá dificuldade de iniciar, saber de onde vai partir.
Como já citei anteriormente, está é uma ótima questão, um assunto global que precisa ser urgentemente tratado, cada um de nós deve fazer a sua parte. E com esta iniciação o grupo pode elaborar uma pesquisa numérica (entrevista), com a colaboração de todo o município. Tendo em vista a quantidade de habitantes, o interesse e consciência de cada morador, a importante ação municipal e a instalação de uma fábrica que poderia não somente beneficiar os itatianos, se assim posso falar, mas também os municípios vizinhos, já que estas estão mais localizadas em grandes centros.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Reflexão

Pelo que tenho conhecimento, em meu município, existe apenas um serviço especializado, em educação especial, é ele a APAE de Três Cachoeiras, que possibilita tratamento integral (quando necessário), as crianças com necessidades especiais.
Já pode ser percebida a inclusão de crianças na escola regular, a sociedade está consciente desta importância, mas eu acho que o que esta faltando ainda é o incentivo do estado, na capacitação de professores, para atuarem neste ambiente destinado a todas as crianças, sem que haja a exclusão de crianças com limitações e sim a valorização destes potenciais.

domingo, 19 de abril de 2009

Construção do Conhecimento

Após as leituras realizadas em torno de conhecimento e aprendizagens, lembrei de uma atividade que costumo realizar em sala de aula e que tem relação direta ao construtivismo e a epistemologia genética.
A turma de vinte e três alunos em fase de alfabetização costuma trabalhar com textos coletivos. A partir de um momento especial que viveram juntos, seja uma festa de aniversário de um colega na escola ou até mesmo uma saída de campo. A Turma que ainda não sabe ler, com o auxilio da professora, lança idéias para a construção do texto, que aos poucos vai sendo montado no quadro negro. A participação é coletiva, a turma vai relembrando o que aconteceu e quais os fatos mais legais daquele momento. A professora explica que um texto, assim como um conto infantil, precisa ter início meio e fim e que cada idéia tem um lugar na história que está em construção.
As crianças aprendem a partilhar as idéias construindo juntos um trabalho de autoria própria, do qual pode ser explorado durante uns quinze dias ou mais. Além da elaboração, os alunos escolhem palavras chaves, fazem ditados e a leitura diária deste.
Acredito ser esta atividade, muito mais que a construção de um simples texto, mas o processo de conhecimento vivenciado na interação e socialização dos colegas no ambiente que estão inseridos.
“Para Piaget (1983, p.236), o desenvolvimento ocorre de forma que as aquisições
de um período sejam necessariamente integradas nos períodos posteriores. É o “caráter
integrativo” segundo o qual “as estruturas construídas numa idade dada se tornam parte
integrante das estruturas da idade seguinte”. Ou seja, a partir do nascimento, inicia-se o desenvolvimento cognitivo e todas as construções do sujeito servem de base a outras.”

Isto prova que tudo que realmente é produzido pelos alunos, passa a fazer parte do processo de aprendizagem construído ao longo dos dias no cotidiano escolar. Tanto na interação, em relação ao meio quanto aos colegas.

Inclusão e Seus Sentidos

Refletindo sobre educação especial,vejo que esta pluralidade de sentidos em relação à inclusão realmente pode ter várias caras, cada um pode ver e sentir de um jeito, o que temos que perceber é que inclusão não é apenas estar dentro de uma escola regular, fazendo parte daquele cotidiano. Na verdade os professores ainda não sabem como agir e o que esta acontecendo é um vendaval de informações onde uns dizem que toda criança pode aprender e outros não conseguem ensinar a todos. Não existe receita pronta, cada professor usa a metodologia que acha mais coerente, assim como no âmbito de pesquisa da UFRGS que tenta redimensionar as perspectivas de intervenção educacional.